quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Coluna 90 - publicada no jornal Correio Agudense - Edição de 19OUT2011

UMA VISITA SAUDADA – Segunda-feira fez 10 anos da visita de Jorge Gerdau Johannpeter à Agudo. Um descendente repisou os passos de João Gerdau na Colônia Santo Ângelo. O 17 de outubro deste ano foi de igual luminosidade e frescor primaveril ao de 2001. Naquele dia a expectativa da visita do antão ainda Diretor Presidente do Grupo Gerdau – a maior empresa do Sul do Brasil – absorveu a atenção de Agudo inteiro, fez preocupado quem devia cuidar de que tudo desse certo e coroou o êxito de quem a havia pensado.
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Os Gerdau Johannpeter souberam de suas raízes agudenses (na verdade cravadas na Colônia Santo Ângelo, então ainda Cachoeira do Sul) a partir das pesquisas do historiador William Werlang. A fidedignidade das informações compiladas pelo agudense Mestre em História desfez a equivocada impressão de que tivessem partido para a capital, passando por Cachoeira do Sul, saídos de Santo Ângelo, município do Planalto Médio gaúcho.
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Envolvido nas metas e resolvido em difundir o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade – PGQP – em Agudo, o empresário Airton Leonardo Wilhelm, com atilada visão de futuro, aproximou-se de Jorge Gerdau – liderança absoluta do programa no RS (e depois também no país) – e torpedeou: o senhor tem que visitar a terra de seus antepassados! Atraído pela curiosidade de saber como seria o lugar d’onde vinham seus predecessores, o convite foi aceito. A visita teria um caráter particular, pois o Grupo Gerdau comemorava o Centenário de existência.
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A Câmara Municipal, consciente da relevância da visita, aprovou conceder ao visitante o título honorífico Cidadão Agudense. O Prefeito Reetz devia conduzir o neto da terra do aeroporto até o Monumento ao Imigrante, em Cerro Chato (a Esplanada do Monumento foi inaugurada apenas em 2007). O PGQP já obtivera a adesão de mentes brilhantes em Agudo e o patrono da Qualidade Total apadrinharia a instalação formal do Comitê Regional da Qualidade de Agudo – CRQA. Estes seriam os atores que oportunizariam a Jorge Gerdau momentos de encontro com o presente de uma terra onde a família vivera um passado que não conhecia.
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No roteiro foram visitados o túmulo de sua tia-avó, Sophie, no Cemitério Luterano, a Igreja Luterana, a residência Alfonso Luther (em Linha Teutônia), a ponte do Rio Jacuí (Várzea do Agudo), o lote onde a família residiu (onde hoje é a Metalúrgica de Romeu Binder). O café da tarde foi degustado na residência de Elisabetha Roos, (com Móveis Gerdau), e, mais tarde a comitiva estacionou  no Instituto Cultural Brasileiro Alemão de Agudo – ICBAA. Já noite, a Sessão Solene foi instalada no Clube Centenário, onde também se deu a assinatura da instalação do CRQA. Honrando a terra que o acolheu, hospedou-se no Bel Recanto e, na manhã seguinte, antes das 6 horas, recebeu convidados para o café da manhã de despedida.
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Na visita ao ICBAA, dentro do Museu Histórico, mostrou-se comovido por conhecer a gente e pisar esta terra que não sabia existir. Disse que desejava ajudar Agudo.
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Cumprindo a promessa, Jorge Gerdau Johannpeter cuidou de que houvesse ações concretas. E foram muitas – porém, me atrevo a afirmar, certamente menos do que desejava. O que já aconteceu relatarei em próximas colunas.
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Um momento singular para todos – a audiência no ICBAA, em foto de Marci Drescher.


 
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Sem mais palavras, no meio do turbilhão da vida, lhes desejo, mais uma vez e sempre Paz e Bem!

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