terça-feira, 27 de março de 2012

Coluna 111 - publicada no jornal Correio Agudense - Edição de 28MAR2012

A péssima qualidade da pista em alguns trechos dificulta a remoção de um paciente em estado crítico para o hospital ou dele para outros centros de terapia, independente do meio utilizado!

Já quisemos ser conhecidos como a Cidade das Flores; há quem diga que somos o Torrão Amigo, nome popular tornado oficial pela Lei Municipal 1408/2002. Gostamos que nos reconheçam como Terra do Moranguinho ou Terra da Cuca. Tem uma placa (já bem antiga) no pórtico principal indicando que a Terra da Mulher Bonita (mais um atributo que rende frutos barbaridade) é Bi-campeã em beleza. Autoelogios não nos faltam. São alusões e batismos que Agudo ganhou ao longo do tempo. Se foi por carinhosa observação, por vaidade ou por campanhas de interesse explícito pouco importa – todas demonstram ufanismo exacerbado. O que nos deve incomodar é que de fato Agudo deve sustentar a mínima veracidade de algum dos atributos que sua gente entende estar no DNA do Município berço da Colônia Santo Ângelo de Imigração Alemã. O que nos faz orgulhosos como agudenses? O que toca nosso brio por ter Agudo como chão natal ou que nos acolhe?
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Como conselheiro da Associação Hospital Agudo perguntei ao Diretor Clínico, Dr. Ildemar Fischer, em recente reunião do colegiado: o estado de conservação da Rua Germano Hentschke, a principal via de acesso àquela casa de saúde pode prejudicar a qualidade da prestação de serviços do hospital? Evidente que sim, respondeu. A péssima qualidade da pista em alguns trechos dificulta a remoção de um paciente em estado crítico para o hospital ou dele para outros centros de terapia, independente do meio utilizado. Silêncio total! Falou quem entende e quem usa aquela rua todos os dias.
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 Ao fazer a interpelação, apostei que a resposta seria exatamente a que todo o conselho ouviu, vinda do respeitado e conceituado Dr. Fischer. Com isto pretendi chamar a atenção para uma situação que faz gritar: o amadorismo e o achismo na administração urbana faz muito mal para o Torrão Amigo, para a Cidade das Flores, a Terra do Moranguinho...
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Admiro a genialidade do Chargista Elias Ramires Monteiro, do Diário de Santa Maria. Reproduzo a ilustração do Elias da edição de final de semana daquele jornal. Nela São Pedro anuncia a ter sido dizimada toda a Chico City. Com ela presto homenagem a seu talento e, emprestando seus traços, partilho com todos os brasileiros o sentimento da morte de Chico Anysio.


Charge de Elias Ramires Monteiro - Diário de Santa Maria - edição de 24 e 24 de março de 2012
**********Li, ouvi ou vi...
Vi
- Domingo à tarde no Cemitério Municipal houve um sepultamento. Normal; não podia esperar uma quermesse. No sepultamento o Frei Adriano van Vught entoava, quase sozinho, “Com minha mãe estarei...” Nada de anormal, pois em muitos sepultamentos os católicos presentes não sabem sequer o sinal da cruz: esperar que cantem seria demais. O que chamou a atenção foi a presença de um ônibus Escolar dos novos
que o Município ganhou do Governo Federal. Este ônibus, salvo melhor juízo, destina-se ao Transporte Escolar. Fazer fretamento de velório é concorrência desleal com as empresas. Domingo à tarde, ainda dá hora extra para o motorista. Quem terá autorizado? Olha que isto dá samba, parodiando Carmem Miranda: “Um favorzinho cá, um favorzinho lá; um favorzinho prá mais votos eu  ganhá... (e com bem público)
Li - “Cristo foi julgado seis vezes, três pelos romanos e três pelos judeus. Foram julgamentos nos quais não foi respeitado o rito processual. Pôncio Pilatos, por exemplo, foi um juiz covar
de. Lavou as mãos na hora de decidir.” Jurista gaúcho Paulo Brossard, em artigo defendendo a volta dos crucifixos aos prédios judiciários.

Sem mais, enquanto nos preparamos para a Semana Santa, lhes desejo... Paz e Bem!


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