sábado, 30 de abril de 2011

Coluna 64 - publicada no jornal C orreio Agudense - Edição de 20ABR2011

PÁSCOA – Que ela seja significativa e redentora para todos,
- pois, como cristãos, membros da Igreja de Cristo através do batismo, rezamos “...Creio em Jesus Cristo, (...) padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus...”. Se assim exclamamos é por que acreditamos que o acontecimento do Horto das Oliveiras não é ficção ou meramente um fato recontado de geração em geração;
- para reavivar na vida da Igreja este acontecimento messiânico a que se submeteu o Filho de Davi, que sabia de qual cálice devia beber desde antes do ventre de Maria;
- para que a condenação, o suplício, a crucificação, a vigília e a ressurreição de Jesus, cuja narrativa sempre é revigorada na liturgia pascal, possam ser interpretados, também, como um fato dos mais marcantes da história da humanidade.
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PÁSCOA – que ela seja feliz para todos;
- e como festa de tradição, seja motivo de encontros e reencontros, de afetos e amores;
- pois como data de referência afetiva, deve ser de alegria no (re)encontro familiar, onde pais e filhos se encontrem, estejam onde estiverem, seja onde for;
- se prevalecerem a gratuidade do amor e da fé;
- se, ao viver os ritos e preceitos da tradição houver despertar para a vida nova que Jesus nos deu com sua imolação.
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PÁSCOA – que ela seja santa para todos,
- na medida em que a quaresma tenha servido para a reflexão pessoal – o que sou, como sou, como é o encontro comigo mesmo, como os que comigo vivem me veem, como vejo os que me rodeiam e comigo dividem a contemplação do derramar da ampulheta da vida;
- se cada um puder dizer – sou melhor agora!
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PÁSCOA – que ela seja de conscientização, pois a fraternidade precisa ser vivenciada em plenitude . A fraternidade na relação com os irmãos e com a natureza que geme em Dores de Parto.
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CRUZ DE SÃO DAMIÃO
Quando gestos de benquerença e talento se somam, o resultado é divinal.
Fazem muitos anos o Frei Irineu Gassen, hoje Bispo de Vacaria, presenteou minha família com estampa da Cruz de São Damião, trazida de Assis, Itália. Já foi uma relíquia, por ter sido presente do frei Irineu e por ser de Assis – terra de São Francisco. Neste ano, desejando contemplá-la como ícone de fé em nossa casa, mais uma demonstração de amizade que guardamos no coração: o estimado Paulo da Silva, da Marcenaria Perske, presenteou-nos com o madeiro e a confecção. A parte técnica da aplicação foi feita por Manfred, um talentoso artesão alemão, que fabrica órgãos de tubos para igrejas, em Santa Maria. O parte artística coube às hábeis mãos e inspirados talentos das irmãs Senira e Roseli, da Congregação de Schoenstadt. A obra estava pronta. No Domingo de Ramos foi instalada, na sala de nossa casa. Para nós retrata o Cristo e lembrará sempre amizade, amor e gratidão. Quanta beleza; uma preciosidade. Como referência à Páscoa do Senhor Jesus, retrato-a, tal qual se apresenta às orações, na fórmula inspirada por São Francisco “Nós vos adoramos, santíssimo Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as vossas igrejas que estão em todo o mundo, e vos bendizemos, porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo.”
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Paz e Bem.

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