sábado, 23 de outubro de 2010

Coluna 38 - Publicada no jornal Correio Agudense - Edição de 20OUT2010

Agudo – nº 38 – 20OUT2010

Escolhas fazemos a vida toda. Talvez as poucas coisas que não escolhamos seja nascer e morrer.

ESCOLHAS – A disputa eleitoral do segundo turno remete invariavelmente para uma escolha entre Dilma ou Serra. O Brasil escolherá a partir da escolha que fará cada um dos 135,8 milhões de brasileiros. Cada eleitor decidirá seu voto levando em conta questões que ele julga serem relevantes – uma nova escolha, não?! Optará por manter seu voto do primeiro turno ou mudá-lo. Caso tenha votado em Marina, Plínio ou outro candidato derrotado no dia 03, decidirá seu voto entre a continuidade do projeto de governo ou a mudança. Atentará para a propaganda eleitoral, assistirá aos debates e decidirá.
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Pode, também, fazer-se de avestruz e, nada vendo, nada ouvindo, nada dizendo, deixar que escolham por ele. Quando? Como? Embarcando na carona do efeito manada, influenciado pelas pesquisas. Terá delegado a uns poucos escolher por ele.
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Levado pelo clima da eleição abri o tema escolhas nesse cenário, que não é o único no qual estas acontecem. Apenas o escolhi para ser o primeiro. Escolhas fazemos a vida toda. Talvez as poucas coisas que não escolhamos seja nascer e morrer – desideratos que nos fogem ao domínio. No demais, em algum momento houve o arbítrio de optar.
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As opções repercutem diretamente em quem as faz e implicam, também, nas outras pessoas, pois o ser/agir de cada um influi no meio. Neste ponto reside a responsabilidade de, uma vez tomada a decisão dentre as muitas possibilidades, assumir com firmeza os atos e as consequências desta escolha.
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Escolhe-se calar ou falar; despotizar ou dialogar; café doce ou amargo; vinho tinto ou branco, doce ou seco. Opta-se por atrair ou rechaçar; olhar e ver ou olhar sem ver. Decide-se pela fidelidade ou pelo desrespeito; por merecer fidelidade ou causar infelicidade. Escolhe-se profissão, formação, time para torcer, companhia para o lazer, a hora de dormir e de levantar. Escolhe-se entre sorrir ou emburrar; acarinhar ou desprezar; pela ação ou pela omissão; abre-se a janela ou fecha-se a cortina; abre-se a porta ou se lhe passa o ferrolho. Escolhe-se... escolhe-se. Escolhe-se e é indefectível que se pague o preço das escolhas.
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ESPREGUIÇAR-SE É BOM – Dias atrás li que espreguiçar-se trás benefícios para a saúde do corpo e da mente. Das sete vantagens listadas lembro que faz bem para a memória, pois produz grande troca de oxigênio no cérebro, lubrifica as articulações, dá mobilidade muscular, libera hormônios e substâncias benéficas na corrente sanguínea. Bem, se é assim, então o horário de verão tem lá sua vantagem, pois que, com o encurtamento da noite, uma boooaa e grraaannddeee espreguiçada é santa solução para levantar com pique nesta nova madrugada.
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POESIA – Há quem não veja sentido na poesia... Pior: há quem não veja poesia na vida. Pobres infelizes... Esta citação, feita por Daniela Damaris Neu – uma aprendiz da arte de fazer poesia (definição que faz de si mesma) gravou fortemente o lançamento de Lótus, seu primeiro livro de poesias, acontecida no início desta primavera, no Auditório JG, do ICBAA. Sensual de capa à contra-capa, Lótus sinaliza a vereda que Daniela Damaris percorrerá... para o encantamento dos que buscam, nas palavras, amores e sentidos.
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LUSTIGER TISCH – Será domingo, dia 24, dia da Festa do Morango e da Cuca, e 31, Dia da Reforma, a Edição I do torneio de Devagar Lustiger Tisch, no ICBAA. Ainda restam vagas para participar.
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A PONTE – A espera deve estar chegando ao fim. Os que irrito com a citação, dou de consolo que deverei citar a contagem dos dias apenas mais uma ou duas vezes. Estamos, hoje, 288 dias sem a ponte da RST-287, entre Agudo e Restinga Sêca. O Rio Grande aguarda, ansioso, o dia em que as cancelas forem arrancadas e o sinal verde indicar pista livre para passar.
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Paz e Bem

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