quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Coluna 144 - publicada no jornal Correio Agudense - edição de 21NOV2012


Se quisermos ser, de novo, o que já fomos, arregacemos as mangas e nos demos as mãos.



Rio Grande do Sim – A Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil – Seção RS, quer tirar o garrão do país do ofuscamento e da sombra. Para tanto lançou, no final de outubro, uma campanha pelo desenvolvimento do estado – o Rio Grande do Sim. No manifesto da ADVB/RS fica claro que a entidade deseja ajudar para que o Rio Grande consiga superar seus conflitos e suas divergências que entravam o avanço. Na divulgação da campanha pelas redes sociais, uma pergunta é formulada – gostou da ideia? Eu gostei. E como forma de contribuir transcrevo uma síntese do manifesto lançado, bem como a logomarca da mobilização. “O Rio Grande do Sul é um dos mais importantes estados do Brasil, graças à força de nossa economia e às forças que nos orientam e fazem com que cada um de nós sinta orgulho em viver aqui. Mas indicadores consistentes tecnicamente indicam: nas últimas décadas nosso desempenho piorou em várias áreas, justamente naquelas em que nos distinguíamos. E o resultado é que estamos perdendo relevância no contexto de um país que cresce e, mais grave, estamos nos distanciando do estado que queremos e podemos ser. Todos nós sabemos disso. Mas estamos demorando demais a agir. (...) Ao longo de nossa história a cultura do conflito e a tendência à polarização fizeram com que questões fundamentais para o crescimento do RS ficassem em segundo plano. (...) Por uma disputa cotidiana nos separamos, nos isolamos, nos enfraquecemos. Esquecemos o quanto somos fortes quando temos uma causa comum a nos unir. Parar de só dizer “não” é o primeiro passo para construir mudanças significativas no RS. (...) A nossa vocação para crescer não pode ser sufocada pela falta de uma visão de longo prazo. Fiéis à história que construímos, precisamos adotar uma nova postura, que permita a construção dos consensos necessários para destravar o crescimento do Estado. (...) vamos tirar o “não” da frente do nosso futuro. O Rio Grande do Sul precisa do Rio Grande do Sim.”


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A campanha pode vingar, basta que os gaúchos, tão garbosos das epopeias e valores que tremulam nos lenços e são cantadas em prosa e verso, tomem atitude de desarmar ânimos e todos – povo, governos e instituições, olhem juntos para o futuro. De orgulho do passado só vive a tradição. Se quisermos ser, de novo, o que já fomos, arregacemos as mangas e nos demos as mãos.

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Amanhã, quinta-feira, será o Dia Nacional de Ação de Graças. Instituído por Lei Federal em 1949 e regulamentado em 1965, este dia de invocação ganhou data para ser comemorado – a quarta quinta-feira do mês de novembro – com a promulgação da Lei Federal 5.110, de 1966. É bom que agradeçamos o que de bom temos e o que de bom Deus nos inspira fazer. Agradecer é renovar-se a si próprio. Às 20h00 de amanhã, na Igreja Matriz de São Bonifácio, somos todos convidados a este momento de prece e de bendizer.



Ouvi, Li ou Vi

Li,A História tem início e fim. Nada conhecemos de como começou, perdido nas brumas do passado, e nada sabemos como termina, num insondável futuro. Mas temos certeza de que existe o início e o fim e, pela fé, vemos ali a presença de Deus, do qual tudo provém e para o qual tudo converge. Nós vivemos no presente, entre o passado e o futuro, quanto tempo dura este presente? Um segundo? Uma hora? Um dia? Um século? Tempo é número de movimento: hoje 2012.” Dom Dadeus Grings, Arcebispo Metropolitano, refletindo a liturgia da Igreja Católica do final de semana passado.

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Paz e Bem.




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