quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Coluna 145 - publicada no jornal Correio Agudense - Edição de 28NOV2012


Das oito secretarias o PMDB deverá ficar com quatro, o PDT com duas e o PSDB com uma. Falta uma (...) Esta poderá não ser cotada para nenhum partido, mantendo seu caráter técnico e apartidário


CONTORNO DO GOVERNO – Faltam trinta e quatro dias para a instalação da 14ª legislatura da Câmara Municipal e posse do novo governo municipal. Valério Trebien deixará a sala de aula para comandar o Poder Executivo. Se ainda não tirou medidas do terno que usará na solenidade – espera perder ainda alguns quilos para só então ajustar o figurino – o futuro prefeito já tem algumas certezas que levará para o dia 1º de janeiro. Seu governo já ganha cor e formato. Das oito secretarias o PMDB deverá ficar com quatro, o PDT com duas e o PSDB com uma. Falta uma sim, eu percebi. Esta poderá não ser cotada para nenhum partido, mantendo seu caráter técnico e apartidário. Da cota do PMDB é confirmada a permanência do atual Secretário da Fazenda, Bacharel Ademir Kesseler – aliás, o único secretário já anunciado. Deverá ainda indicar os titulares da Administração, onde poderá ser mantido o atual, Alan Müller, da Saúde e da Secretaria de Obras e Trânsito. Valério e Foguinho estão tendo grande cautela para com estas últimas, onde a necessidade de mudança é muito grande e o plantel de pessoas dispostas e também qualificadas para a titularidade é muito pequeno. Ao PDT caberão as pastas da Educação e Cultura e da Agricultura e Abastecimento. Comenta-se que para a Educação os trabalhistas indicarão a atual ocupante, Professora Zeni Unfer ou a também já secretária e hoje coordenadora do Polo UAB, Claudete Hoffmann. Para a Agricultura e Abastecimento – hoje com titular da cota do PMDB, os seguidores de Brizola deverão indicar o Vereador eleito Márcio Halberstadt, que também já comandou o setor. Do PSDB o Professor Valério esperava contar com a ex-Vice-Prefeita Naedy Wrasse para dirigir a Indústria, Comércio e Turismo. Contudo, ponderando questões de ordem privada, a líder tucana disse respeitoso não ao convite. Diante desta negativa, o partido deverá participar no primeiro escalão com a servidora e candidata à vereadora Rosangela Marilene Rohde Wilhelm, que buscará subsídios para comandar aquela secretaria. Maria Rosângela Ribeiro Roubuste, sem partido, deverá permanecer no leme da Assistência Social.

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Compor o primeiro escalão é tarefa de alta sensibilidade. Valério terá que buscar um vereador eleito para o Executivo, afim de que o PSDB participe da Câmara, já que um de seus candidatos – o atual vereador João de Deus – é o primeiro suplente da coligação e deseja continuar no Vox Populi. Esta pode ser uma das razões para o PDT indicar um de seus vereadores eleitos para novamente titular a Agricultura. No segundo escalão deverá ser contemplado o PRB e instaladas pessoas que o prefeito eleito quer ter próximo de si para cumprir tarefas que elegeu como prioritárias.

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Ouvi, Li ou Vi

Li,O aluno gaúcho está desanimado porque o conteúdo ensinado não dá mais conta dessa geração. Precisa estabelecer relações, compreender o mundo de outra forma. Do jeito que está vamos cair ainda mais posições no Enem. Professora Roselane Costella, da UFRGS, avaliando a 14º posição do RS no ranking nacional de escolas que ficaram abaixo da média nacional do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem. No Rio Grande 65,8% das escolas tiveram aproveitamento inferior ao da média nacional, que foi de 519 pontos. As agudenses D. Érico Ferrari e Prof. Willy Roos deram as mãos àquelas que ficaram devendo desempenho, com, respectivamente 457,91 e 510,51 pontos. Os colégios de Dona Francisca, São João do Polêsine e Faxinal do Soturno superaram o patamar. Ainda que se possa relativizar a avaliação, uma vez que a adesão não é obrigatória e o mapeamento foi condicionado a um mínimo de participantes e de alunos concluintes do ensino médio no ano, a realidade é implacável. O próprio Secretário de Educação do Estado admite que urge uma reação.

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Paz e Bem.

Coluna 144 - publicada no jornal Correio Agudense - edição de 21NOV2012


Se quisermos ser, de novo, o que já fomos, arregacemos as mangas e nos demos as mãos.



Rio Grande do Sim – A Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil – Seção RS, quer tirar o garrão do país do ofuscamento e da sombra. Para tanto lançou, no final de outubro, uma campanha pelo desenvolvimento do estado – o Rio Grande do Sim. No manifesto da ADVB/RS fica claro que a entidade deseja ajudar para que o Rio Grande consiga superar seus conflitos e suas divergências que entravam o avanço. Na divulgação da campanha pelas redes sociais, uma pergunta é formulada – gostou da ideia? Eu gostei. E como forma de contribuir transcrevo uma síntese do manifesto lançado, bem como a logomarca da mobilização. “O Rio Grande do Sul é um dos mais importantes estados do Brasil, graças à força de nossa economia e às forças que nos orientam e fazem com que cada um de nós sinta orgulho em viver aqui. Mas indicadores consistentes tecnicamente indicam: nas últimas décadas nosso desempenho piorou em várias áreas, justamente naquelas em que nos distinguíamos. E o resultado é que estamos perdendo relevância no contexto de um país que cresce e, mais grave, estamos nos distanciando do estado que queremos e podemos ser. Todos nós sabemos disso. Mas estamos demorando demais a agir. (...) Ao longo de nossa história a cultura do conflito e a tendência à polarização fizeram com que questões fundamentais para o crescimento do RS ficassem em segundo plano. (...) Por uma disputa cotidiana nos separamos, nos isolamos, nos enfraquecemos. Esquecemos o quanto somos fortes quando temos uma causa comum a nos unir. Parar de só dizer “não” é o primeiro passo para construir mudanças significativas no RS. (...) A nossa vocação para crescer não pode ser sufocada pela falta de uma visão de longo prazo. Fiéis à história que construímos, precisamos adotar uma nova postura, que permita a construção dos consensos necessários para destravar o crescimento do Estado. (...) vamos tirar o “não” da frente do nosso futuro. O Rio Grande do Sul precisa do Rio Grande do Sim.”


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A campanha pode vingar, basta que os gaúchos, tão garbosos das epopeias e valores que tremulam nos lenços e são cantadas em prosa e verso, tomem atitude de desarmar ânimos e todos – povo, governos e instituições, olhem juntos para o futuro. De orgulho do passado só vive a tradição. Se quisermos ser, de novo, o que já fomos, arregacemos as mangas e nos demos as mãos.

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Amanhã, quinta-feira, será o Dia Nacional de Ação de Graças. Instituído por Lei Federal em 1949 e regulamentado em 1965, este dia de invocação ganhou data para ser comemorado – a quarta quinta-feira do mês de novembro – com a promulgação da Lei Federal 5.110, de 1966. É bom que agradeçamos o que de bom temos e o que de bom Deus nos inspira fazer. Agradecer é renovar-se a si próprio. Às 20h00 de amanhã, na Igreja Matriz de São Bonifácio, somos todos convidados a este momento de prece e de bendizer.



Ouvi, Li ou Vi

Li,A História tem início e fim. Nada conhecemos de como começou, perdido nas brumas do passado, e nada sabemos como termina, num insondável futuro. Mas temos certeza de que existe o início e o fim e, pela fé, vemos ali a presença de Deus, do qual tudo provém e para o qual tudo converge. Nós vivemos no presente, entre o passado e o futuro, quanto tempo dura este presente? Um segundo? Uma hora? Um dia? Um século? Tempo é número de movimento: hoje 2012.” Dom Dadeus Grings, Arcebispo Metropolitano, refletindo a liturgia da Igreja Católica do final de semana passado.

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Paz e Bem.




terça-feira, 13 de novembro de 2012

Coluna 143 - pubicada no jornal Correio Agudense - edição de 14NOV2012

Será que nada temos a acrescentar ao caldo cultural e comportamental do meio em que vivemos? Não poderá ser causa de arrependimento omitir-se quando se é chamado?


CONTADOR DE HISTÓRIAS – Não sou contador de histórias. Falta-me a criatividade para emendar argumentos que levem a imaginar a cena que queira narrar. Não que lamente; não que isto me faça confessar derrotado no divã de um psicanalista, mas isto atrapalha, faz falta. Admiro muito quem consegue prender a atenção e, só com voz e olhar, conduzir grupos ou massas, sugerindo credibilidade.
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Mas o não contador de histórias vai contar histórias. Dará certo? Terá que dar, ora bolas! Faz dias que meu rational Geist (traduzo como espírito racional) ri de mim ao tempo em que dá o recado: vivente, se Deus te aquinhoou com algum talento, se desenvolveste algum dom, treina, estuda e trata de te colocar a serviço da messe dele! Pois assim estou fazendo. Estudo e me transponho para a realidade dos jovens e adolescentes da geração de hoje para conversar com os alunos do 5º ao 9º ano da Escola Santo Antônio, de Linha dos Pomeranos, sobre a importância de dar atenção a valores perenes da comunidade, da família e da pessoa. Quem sejam eles valores materiais ou imateriais. A direção daquela escola me concede experimentar algo novo e me carrega de uma grande responsabilidade.
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Se de cada ato de nossa vida podemos extrair uma pedagogia, convites assim também se prestam a um ensinamento. Dizer não é tão simples. Negando-se a contribuir, mantemo-nos na zona de conforto e ficamos livres para criticar e atribuir aos outros a responsabilidade por tudo. Mas e aí. O que ganhamos com isso? O que a comunidade ganha com nossa presença? Passamos por aqui e deixamos o quê? Será que nada temos a acrescentar ao caldo cultural e comportamental do meio em que vivemos? Não poderá ser causa de arrependimento omitir-se quando se é chamado? Por via da dúvida meu rational Geist venceu! Não quero ser vomitado por Deus por morno, por insípido, insosso, por inodoro. Lá estarei. Para minha alegria, na terra do Romar Beling, a quem admiro como profissional, como caminhada de vida e como gente.
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Ouvi, Li ou Vi
Vi, envergonhado, o que deixou de ser feito no Cemitério Municipal. Este espaço público vem clamando por atenção desde muitos anos. Os sucessivos governos municipais vêm negligenciando sua responsabilidade. A situação presente chega a ser um desrespeito. Na contramão do aumento da visitação se percebe a diminuição dos investimentos. Sequer cogita-se de uma área coberta para abrigar da chuva ou do calor; nem se pensa em estrutura de sanitários dignamente instalados e em funcionamento; não se quer pisar em pavimento regular na via principal. Tais itens, se plausíveis, possíveis e desejáveis para Agudo, se constituem luxos quase supérfluos perto da realidade. O grande gargalo é a entrada a partir da Estrada Municipal Armando Goltz. Já fazem mais de noventa dias que ali foi feito um arremedo de obra pública deixada pela metade e em situação crítica. Automóveis e pedestres têm problema de convívio – é um de cada vez, senão cai no buraco. Cascalho de bitola e espécie pouco adequada amontodado, coletores de água pluvial (bocas de lobo) não acabados, montes de terra sobrados da abertura de covas, lixeiras insuficientes, ridícula sinalização de quem seria o zelador ou responsável. Tudo isto atenta para o nível de desenvolvimento que dizemos ter. A isto se soma a desfaçatez de moradores das redondezas que fazem do campo santo pista de teste de motos com descarga aberta. Onde carece de ordem se instala o desmando.  A memória dos agudenses ali sepultados e os contribuintes merecem mais respeito. Quem lá esteve em Finados faz cânone ao que relatei.
Ouvi, ainda no mês farroupilha, o Prefeito AAA determinar providências mínimas para humanizar um pouco aquele ambiente. No entanto nada aconteceu. Cemitério Municipal – mais um espaço público que demandará forte choque de gestão. O contribuinte paga seus tributos e espera contrapartidas como, por exemplo, ter um digno lugar para o resguardo de seus entes queridos.
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Paz e Bem.


Coluna 142 - publicada no jornal Correio Agudense - edição de 7NOV2012

A história se constitui de atos que superam o tempo


IBERÊ CAMARGO – O destino, seguindo os trilhos do trem, arranjou que em 1914 ganhasse a luz do mundo, em Restinga Sêca, aquele que um dia viria a ser de seus filhos nativos o mais luminoso em virtuosidade e representatividade – Iberê Camargo. Formidável circunstância para o simpático município vizinho. Tremendo orgulho sentem os restinguenses em mostrar ao mundo o ícone que identifica sua terra como a Terra de Iberê Camargo. E, se os irmãos do lado de lá do Jacuí sentem orgulho por isso, pelo mesmo motivo nós, agudenses, nos sentimos felizes. Ora, há coisa melhor do que um povo ter referências positivas sobre si mesmo? Trata-se de um poderoso anabolizante a alavancar a auto estima e um totem de inspiração.
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O Museu de Arte de Santa Maria apresenta, até o dia 23 deste mês a exposição No Tempo, com 49 obras do restinguense. Visitar esta exposição é programa radicalmente necessário para quem for à terra da Medianeira neste mês. Pena que é somente de segunda à sexta, das 08h às 16h. O patrocínio é do sistema Fecomércio/Sesc, da Fundação Iberê Camargo e do Município de Santa Maria.
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Quando soube deste fato na Cidade Cultura, veio-me à memória o ano de 1992, quando Agudo também sediou uma exposição de Iberê Camargo. O Governo Pedro Müller – com nítido e delineado viés cultural, promoveu, na Semana do Município comemorativa dos 33 anos de Agudo, uma exposição com mais de trinta obras deste, entre originais e reproduções. Foi um sucesso. Na tardinha daquele 16 de fevereiro foi inaugurado o Pórtico no trevo de acesso e, à noite, um jantar comemorativo do aniversário de Agudo marcou a abertura da Exposição, instalada no Centro Comunitário Luterano e na hoje extinta Sala de Eventos do Centro Administrativo Municipal.
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Como Secretário da Administração daquele Governo, coube-me a tarefa de organizar parte dos festejos natalícios de Agudo. Entendi que trazer Iberê Camargo para os agudenses seria um acontecimento histórico. Como o artista autor do que se expunha ainda era vivo e era restinguense, se fez com que aquela programação fosse uma homenagem à terra do Vacacaí e das Tunas. O Prefeito (também hoje no governo) Tarcísio Bolzan e dona Sônia, acompanhados do staff de governo, foram recebidos pelos anfitriões Pedro e Ivette Müller. Em Março, quando o Iberê recebeu de seus conterrâneos a justa homenagem como Filho Ilustre, o governo de Agudo retribuiu a visita, enchendo uma Kombi com todo o primeiro escalão de Agudo a aplaudir Iberê Camargo.
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A história se constitui de atos que superam o tempo. Se Iberê Camargo é hoje incensado como das maiores personagens das artes da terra brasilis, sua inspiração transposta à tela com pincel e vibrantes cores já foi vista em Agudo, quando Agudo era ainda apenas uma centelha que prometia e vislumbrava progresso. Hoje muito mais é possível.
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Acessando o acervo do Município, encontrei o registro fotográfico daquele acontecimento. Por fidelidade ao verdadeiro, reproduzo a foto nesta edição.
Exposição Iberê Camargo em Agudo - FEV1992


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Ouvi, Li ou Vi
Vi, envergonhado, o que deixou de ser feito no Cemitério Municipal. Por falta de espaço, comento na semana que vem.
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Paz e Bem.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Coluna 141 - publicada no jornal Correio Agudense - edição de 31OUT2012

O ato de ler é afiar o machado do lenhador


A FEIRA –Vai-se à feira para conhecer e também para comprar. Se a feira é de alimentos, compra-se batata, repolho, beterraba, raiz forte, mel, pão caseiro, etc. Se é agropecuária se encontra expostos e à venda animais de linhagens e espécies diversas, máquinas e equipamentos com tecnologia e capacidade de produção que surpreendem a mais fértil imaginação. Artesanato, automóveis, calçados... É sem fim a lista. Até feira onde se vende milagre parece existir (vide no vídeo alguns programas de novos deuses encarnados). Suprimo-nos, abastecemo-nos, não só, mas também em feiras. Livros, os compramos nas livrarias e, também, em feiras.
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À sombra dos centenários Jacarandás da atávica Praça da Alfândega de nossa capital está instalada a 58ª Feira do Livro de Porto Alegre. A propósito, Feiras de Livros se multiplicam em todos os cenários (ainda nesta semana teremos a edição/2012 desta na Escola Santos Dumont, da Vila Caiçara). Charmosas, acanhadas, disfarçadas em meio a atrações lúdicas e artísticas ou puristas – só livro e leitor, as feiras do livro são uma festa para os olhos de quem gosta de ler.
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Não conheço muitas Feiras do Livro. Mas conheço a maior das gaúchas – a de Porto Alegre. Se bem que dizer que a conheço é demasia. Circulo, vez por outra, por algum de seus corredores e me demoro em frente a algumas das muitas estantes. Entre tantos livros, já mais de uma vez a indecisão me fez sair de mãos vazias. Curando-me desta síndrome, não mais quero sair de nenhuma feira de livro sem carregar comigo alguma pepita impressa. Comprar um livro na Feira do Livro de Porto Alegre é, para um gaúcho provinciano, o ápice do chique.
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Luiz Coronel é o patrono de edição de 2012. O poeta e escritor bajeense merece esta homenagem. A Câmara Rio-Grandense do Livro – órgão a quem incumbe organizar a feira e definir o seu patrono – escolhendo Luiz Coronel para tocar o sino na praça, sinaliza que a via da leitura tem seta de direção apontada para uma apreciação mais poética, pessoal, voltada à valorização dos lugares comuns das pessoas
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O ato de ler é, com a licenciosidade da metáfora, afiar o machado do lenhador. Na inauguração desta mostra de objetos compráveis impressos, o maestro da caneta (ou será do teclado) Luiz Coronel declarou: “Os livros são os pássaros e com eles aprendi a voar. Uma biblioteca é o espelho em que me vi refletido”.
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Dele é a poesia gaúcha musicada que mais me encanta – Cordas de Espinho. Originalmente cantada por Ivo Fraga, por mérito poético mereceu também a ser gravada pela majestosa Fafá de Belém, entre outras vozes do meio artístico (ficaria muito bem na interpretação sem par de Fagner. Todavia, não sei que ele a tenha produzido) Com este poema faço minha mui acanhada homenagem ao grande literato gaúcho, no ano em que ele toca o sino que dobra por ele à sombra dos Jacarandás da Alfândega de Porto Alegre. “CORDAS DE ESPINHO – Geada vestiu de noiva, os galhos da pitangueira. / Ainda caso com Rosa, caso ela queira ou não queira. / Acordoei minha viola, com seis cordas de espinho. / Meu canto em cor de sangue, teu beijo gosto de vinho. / Pra domar o meu destino, comprei um buçal de prata. / Nenhum pesar me derruba, qualquer paixão me arrebata. / Fui aprender minha milonga na água clara da fonte. / O canto do quero-quero mais que um aviso é uma ponte.
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Ouvi, Li ou Vi
Ouvi que o tamanho da fonte desta coluna esta pequena demais. O remédio é usar menos palavras. Acatando a sugestão hoje escrevo 620 verbetes.
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Paz e Bem.