quarta-feira, 25 de abril de 2012

Coluna 115 - Publicada no jornal Correio Agudense - Edição de 25ABR2012

Consciência é o sentido moral interior do certo e do errado

Se observada a vida de todos os grandes protagonistas da história – seja a de nossa família, de nossa comunidade, do país, do mundo – os que neste meio tiveram a maior influência sobre outras pessoas, os que fizeram as coisas acontecerem, encontraremos um padrão: com esforço pessoal ampliaram grandemente suas capacidades e inteligências inatas. Desenvolveram a capacidade da visão para o plano mental, a disciplina para o plano corporal, a paixão para o emocional e a consciência para o seu mundo espiritual.
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Visão é ver com os olhos da mente o que é possível nas pessoas, nos projetos, nas causas que abraça. O que agora está provado foi uma vez imaginado. Quando não é desenvolvida a visão, a pessoa tende à vitimização.
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Disciplina é pagar o preço da transformação da visão em realidade; é lidar com os fatos como se apresentarem e fazer o necessário para que as coisas aconteçam. Com disciplina adquire-se a capacidade de sacrificar o fácil hoje para alcançar algo melhor mais tarde. Sem tal postura a complacência assoma e as coisas mais importantes na vida são negligenciadas em detrimento do prazer ou da empolgação do momento.
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Paixão é o desejo, a força de convicção e o impulso que sustenta a disciplina para realizar a visão. Sem paixão o indivíduo titubeia, fica inseguro e sucumbe ao burburinho de milhares de vozes que indicam prá lá, prá cá, prá direita, prá esquerda; não sabe aonde vai e se perde no sentimento da compaixão.
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Consciência é o sentido moral interior do certo e do errado. É a força orientadora da visão, da disciplina e da paixão. Sem apurada consciência, quem ditará o rumo será o ego, com todos os riscos de malogro.
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Não construí por mim esta síntese de comportamento. Mas ela me acompanha já há algum tempo, o mesmo tempo em que procuro superar as limitações que sinto nestas inteligências inatas. Fazem parte do conjunto de atitudes ensinadas por Stephen Covey, no livro “O 8º hábito – Da eficácia à Grandeza”.
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Em exercício de autoavaliação encontro dozes de visão, de disciplina, de paixão e de consciência no desempenho das atividades que me são confiadas. Mais cheias de umas que de outras, as taças das inteligências procuram equilibrar-se.
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Esta dissertação é introdutória de uma confissão: não tive disciplina suficiente para evitar que acontecesse o que temia e podia ter evitado – não ter uma coluna redigida até a noite de segunda e algo acontecer que me impossibilitasse de fazê-lo em tempo. Isto ocorreu na semana passada, quando por circunstância pessoal, fiquei impedido de escrever desde o meio dia de segunda até a tarde de terça. Para cumprir com o espaço confiei ao Leandro Friedrich, da redação, que reproduzisse uma coluna anterior. Assim, os leitores viram publicada a Coluna 74, publicada na edição de 29 de junho de 2011.
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Tenho um repositório de temas atemporais, que podem ser desenvolvidos sem necessário nexo com a data da publicação. O que faltou foi disciplina para sentar ao computador e trabalhar. Já faço. Em seguida escrevo. Hoje não, amanhã. Este embate interior do desejar fazer com o acabar não fazendo resultou em prejuízo.
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Saber que isto não acontece apenas comigo não conforta, nem justifica. Preciso desenvolver mais os dons de que Deus me dotou e que tem feito merecer a confiança e a distinção de tantos, nas já muitas empreitadas da vida.
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Li, ouvi ou vi...
Vi – Muitas pessoas se emocionar ao repisar o solo onde nasceram ou d’onde seus antepassados migraram para povoar novas terras deste Brasil sem fronteira. O II Encontro dos descendentes de Peter Hermes, que aconteceu sábado, reposicionou Agudo e, por extensão, a Colônia Santo Ângelo, no coração de muitas pessoas que, de longe ou de perto, perceberam que esta terra mais do que simplesmente a referência de naturalidade no documento de identidade. Ela é a sua terra! Este mesmo sentimento deve ter sido notado no Encontro da Família Raddatz e em todos os salutares momentos de benfazeja convivência organizados para resgate e reavivamento dos vínculos se sangue, de afinidade e de cultura.
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Todos somos capazes e a comunidade espera que nossas capacidades sejam postos à serviço de uma vida sempre melhor. Paz e Bem!

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