domingo, 15 de abril de 2012

Coluna 113 - publicada no jornal Correio Agudense - Edição de 11ABR2012

Qualidade Total faz bem e faz falta.

PROGRAMA DE QUALIDADE FAZ BEM E FAZ FALTA – Havia tempo que procurava um mote para abordar o quanto lamento que Agudo não tenha mais as atividades do PGQP – entenda-se Programa de Qualidade Total. Desde a desarticulação do CRQA (Comitê Regional da Qualidade de Agudo) e por a ACISA não ter ouvidos para a qualificação empresarial (este deveria ser, a meu juízo, um de seus pilares de atuação) não se soube mais de iniciativas pró-Qualidade Total.
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Pois a deixa me veio com a manifestação de Nelson Eggers, Presidente da empresa das Bebidas Fruki, de Lajeado, publicada no caderno Dinheiro, de ZH do domingo último. Juntando aquela declaração com o que Agudo testemunha das conquistas de duas empresas agudenses – uma do Grupo Jaeger, dos empresários Mariane e Ari Carlinhos Jaeger, (premiação estadual e menção nacional por ações continuadas em responsabilidade social) e Dickow & Cia. Ltda. (conquista da qualificação ISSO-9.001 – Gestão da Qualidade), ambas aderentes ao PGQP quando iniciou em Agudo, em 2000, tenho argumentos suficientes para declarar que Qualidade Total faz bem e faz falta.
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O Presidente da Fruki atribui o crescimento de 254% no faturamento e de 694% no lucro líquido, que a empresa amealhou em uma década, à implantação do programa de Qualidade Total. Assim, claro e explícito. Disse mais: dos 5 mil clientes pulou para 30 mil, com incide de satisfação de 87%, medido em 2011. Os números do Grupo Jaeger e da Dickow desconheço. Sei, no entanto, que cresceram, e muito, e que a razão deste deslanchar foi a metodologia do Programa de Qualidade Total, pois nos dois empreendimentos são evidentes as práticas implementadas e aperfeiçoadas a partir do domínio dos programas que fizeram sucesso em Agudo no início da década passada. Tem, também suor, concentração, trabalho, talento e foco como ingredientes, fermentados, todavia, com PGQP.
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Ao programa Qualidade Total somam-se o seminário EMPRETEC e o treinamento Dale Carneggie, como motivadores viabilizados pelo CRQA, e que ajudaram muita gente a decidir-se na vida em termos de atuação produtiva e foram ferramentas para uma porção de empresas alavancarem seu negócio.
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Por certo deixo de mencionar, por esquecimento ou desconhecimento, outras empresas de Agudo que também melhoraram seus balanços, sua gestão e seu relacionamento com a sociedade e com o meio ambiente, a partir da participação de cursos e atividades como as citadas. É o risco que corro com consciência, pois das citadas os depoimentos são públicos e os resultados percebidos.
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Uma pergunta ecoa em Agudo: o que é feito do processo de destinação de terreno à Procuradoria Geral da Justiça, para a construção do novo prédio do Ministério Público? Tanto isto é que o Vereador Rui Milbradt teve aprovado na Câmara Pedido de Informações ao Prefeito Municipal (Boletim 4/2012, da Câmara Municipal de Agudo – edição do CA, de 28MAR), querendo saber se o processo ainda vigora, se a escritura já foi feita e, caso não tenha sido, se está havendo óbice ou embaraço.
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Sabemos serem três as partes envolvidas: O Município de Agudo, a Procuradoria Geral de Justiça/ Ministério Público e o Sindicato Rural de Agudo – Categoria Empregador. Qual das três partes pode não mais querer que Agudo receba, em espaço hoje subutilizado e muito bem localizado, o investimento do quilate da sede própria do Ministério Público? A Prefeitura? Não. O Prefeito Ari AA não teria tomado iniciativa de legislar autorização para desembolsar dinheiro público se não concordasse. O MP? Ora, instalado em adaptada dependência da finada Caixa Estadual e com sinal verde para construir sede perto do Fórum (os dois órgãos tem interação na promoção da justiça; e sendo próximos, há ganho na prestação dos serviços à sociedade). Será que o MP não queira investir? O Sindicato Rural, meio devagar, também deve almejar o progresso de Agudo. Sabe-se oficiosamente – e Agudo espera que esta informação seja confirmada – que o Sindicato Rural está enrolado e não consegue os documentos necessários para a transação. Pode estar aí a razão da demora na transação. Se for verdade, chega a ameaçar o resultado?  Aguardemos.
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Li, ouvi ou vi...
Ouvi – “Somos três pessoas: a que pensamos ser; a que os outros pensam que somos e a que somos de fato.” Charla de Beto Jordani, o filósofo formado nos esteios da vida, chairando faca e cevando/sorvendo mate (e que usa alpargatas), citando erudições trocadas com o Psicólogo Lucas Lüdtke.
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Sejamos pacientes. O que está reservado para cada um é o quinhão que Ele concedeu e não deixará de prover! Paz e Bem!

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