quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Coluna 147 - publicada no jornal Correio Agudense - edição de 12DEZ2012

Em algum momento alguém lhe disse que viu ou que conhece alguém que lhe contou ter visto uma luz branca, muito forte

UMA LUZ BRANCA, MUITO FORTE – Você já ouviu esta frase, não?! Pessoalmente ou em programa de TV, em algum momento alguém lhe disse que viu ou que conhece alguém que lhe contou ter visto uma luz branca, muito forte. Na semana passada foi a vez de eu me deparar com tal narrativa. Um amigo em quem acredito me contou que uma mulher que reúne as faculdades para discernir com precisão manifestações sensoriais de ilações da mente lhe relatou a experiência de viver na fronteira entre a vida e a morte. Embora severamente ferida, estava consciente quando seu estado clínico declinou para um irreversível quadro que sugeria morte iminente. Percebendo o limiar da existência, já se encontrava em um lugar muito brando, imanado de luz branca, muito forte. Sua sensação era de que não mais voltaria à dimensão corporal.
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Sua reação ante esta percepção foi negociar. Com a voz da mente reagiu dizendo: eu não quero ir. Eu tenho ainda muito para fazer aqui. Permita que eu ajude ainda muita gente; que eu cumpra com meu projeto.
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Passadas 48 horas o quadro clínico se reverteu e a convalescênça evoluiu para a quase cura (ainda restam sequelas que precisam ser corrigidas). Em dois dias esta mulher saiu do coma e passou a conectar os amigos nas redes sociais.
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Desde o túnel com a forte luz branca para a racional atividade motora e mental. Um testemunho de que o transcende está dentro de cada um de nós.
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Embora contrário ao anonimato, por razões plausíveis e em respeito a individualidade, deixo de mencionar quem são as pessoas envolvidas. Quem sabe um dia – que esperamos seja em breve – esta senhora delibere contar ela mesma a experiência de ter ido até o além (ou perto) e voltado. Eu gostaria muito mesmo de ouvir.
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AGUDO PARA O MUNDO – Nos bastidores da Paleontologia são fortes os rumores, quase confirmações até, de que em março ou abril de 2013 o National Geografhic Chanell produza um documentário internacional sobre os sítios paleontológicos de Agudo e região. O pesquisador Sérgio Cabreira e sua equipe já estariam acertados. Tomara que isto se confirme. A região toda ganha projeção e os fósseis aqui encontrados terão visibilidade e definitivo reconhecimento do meio científico universal.
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OPERAÇÃO “TEIA” – Convidado pelo Delegado Eduardo Flores Machado e pelo investigador Edinardo Cardoso Rodrigues a cooperar na logística da Operação Teia, desencadeada na madrugada de quarta-feira, para desbaratar uma quadrilha que agenciava e vendia CNHs falsas na região, acompanhei a organização das equipes. Nossos polícias são muito preparados para lidar com situações não convencionais. Em menos de dois minutos foram de zero a cem. Do nada saber até os detalhamentos e à pronta ação, pouco tempo, poucas perguntas e nenhuma firula. Pegaram o envelope com os dados e foram à campo. A eficiência da ação foi provada com o ressoar das sirenes das viaturas que traziam os falsários, equipamentos e as Carteiras de Motorista “compradas”. Se isto alegrou? Sim e não. Alegrou que a investigação ocorreu e que foi exitosa a empresa de prender os suspeitos. Lamento, contudo, que esta negociata tenha existido, e que “espertos” agudenses estivessem enredados na teia, levados pela ânsia de ganhar fácil sem trabalhar. Novamente Agudo virou manchete – e não do bem!
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Ouvi, Li ou Vi
Ouvi e Li, a repercussão internacional da morte de Oscar Niemayer, a quem se pode atribuir o epíteto “O arquiteto”. Ele o foi como poucos ou como quase ninguém na era contemporânea. Com o desaparecimento natural do longevo Niemayer, com 104 anos, assevera-se a certeza de que, de fato, apenas Abraão viveu mais. Nossotros (esta palavra é tão pertinente que devia constar no português) vivemos menos.
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Paz e Bem.

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